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terça-feira, 27 de setembro de 2011

LIDERANÇA

Desafios, princípios, conceitos e definições de liderança.

Os Desafios da Liderança

Nada é simples na arte de liderar pessoas. Não é difícil fazer os liderados aprenderem aquilo que lhes seja útil. O que é difícil é fazê-los “desaprenderem” aquilo que os prejudica.

Certamente, é muito mais fácil aprender coisas novas do que deixarmos de lado os velhos hábitos. É preciso estimular as pessoas a aprenderem e adotarem as coisas novas, e também é necessário fazer com que abandonem as antigas que só atrapalham o crescimento da equipe.

Tudo é complexo, interpretativo e bem diferente daquilo que parece ser simples.

Por essa razão é que a instituição precisa ter, em suas atividades, líderes sábios, capazes de envolver as pessoas articulando a construção coletiva da organização por meio de uma gestão democrática.

Questões Importantes sobre Liderança

Para que você se coloque na jornada de aprendizagem sobre LIDERANÇA, será necessário refletir sobre algumas questões. Veja a seguir.

• Qual é o perfil desejado para um líder na Gestão da sua organização?
• Que marca pessoal você deixará ao longo de sua gestão frente a um setor da sua instituição?
• O que fazer para ser uma liderança positiva?
• Como gerenciar o tempo das pessoas?

Para responder a essas perguntas, você deverá conhecer mais sobre o tema. Então, o primeiro passo será estudar sobre como surge um líder e pensar sobre o seu desafio na administração do tempo das pessoas numa construção coletiva para o sucesso organizacional.  

Durante muito tempo, pensou-se que a capacidade de liderar fosse um atributo intrínseco às pessoas, algo herdado, alguma característica relacionada ao seu patrimônio genético, como a cor dos olhos e o tipo de cabelo, por exemplo.

Partindo desse ponto de vista, um indivíduo, para ser líder, teria que ter qualidades inatas. Após mais de cinquenta anos de estudos, entende-se que liderar é um aspecto comportamental e como tal pode e deve ser aprendido. No entanto, a liderança surge como um fenômeno de grupo em um determinado tempo.

“Quando as pessoas estão impacientes com a lentidão de uma imediata evolução, e quando se quer evitar a explosão de uma revolução, é preciso que surja um líder genial para inventar uma revolução em marcha lenta”.  (GOMES, 1994, p. 47)

O Papel do Líder nos Processos de Mudanças.

No processo de evolução e de necessárias inovações para a Gestão Organizacional, surgem líderes como você, pessoas que desejam assumir a missão de acelerar as mudanças sem se esquecerem, todavia, que esse é um processo que necessita ser administrado com sabedoria. É preciso perceber o tempo cronológico e psicológico das pessoas e agir na transformação, provocando uma revolução em marcha lenta.

Lembre-se que, no dicionário, revolução significa ato ou efeito de revolver, de provocar mudanças radicais e significativas. Já a expressão “marcha lenta” se refere à efetiva gestão do tempo que um líder precisa realizar para colocar as coisas no ritmo adequado. Não se refere à lentidão, mas sim a uma marcha no tempo certo para a velocidade permitida. Mas o que significa o tempo certo?

Os gregos antigos utilizavam duas palavras para o tempo: chronos e kairos. Enquanto chronos se refere ao tempo cronológico, ou sequencial, que pode ser medido; kairos se refere a um momento indeterminado no tempo, em que algo especial acontece. (Wikipédia)

Então, o que seria o kairos da gestão?  O verdadeiro líder sabe encontrar o tempo certo para implantar um projeto, resolver um problema ou provocar mudanças e inovações. Ele não pode procrastinar, que significa adiar por não ter coragem de agir, como também não pode agir sem pensar, sem planejar e preparar as pessoas.

A Gestão do Tempo

Não há duvida de que é preciso revolucionar as ações de uma gestão, há muito por fazer e precisa-se remir o tempo. No entanto, as inovações precisam ser administradas com arte e técnica. Essa é uma jornada que exige mediação, ou seja, um arquiteto do futuro. É nesse momento que surge a necessidade de uma liderança positiva. Onde há mudança, existe um agente de mudança.

Uma edição da Revista Gestão Escolar – A reportagem procura enfatizar o fato de que o gestor precisa dedicar parte do seu tempo para planejar, para pensar a escola por meio de planejamentos de projetos institucionais e setoriais. A jornalista Daniela Almeida, autora da matéria, afirma: “Gestor que investe em planejamento evita ser escravo da burocracia e diminui os incêndios da rotina escolar”.

Um gestor com foco em inovações, que seja agente de mudanças e capaz de administrar o tempo visando organizar a instituição para buscar o sucesso. Precisa dedicar um tempo à sua sistematização do conhecimento no que se refere ao conceito de liderança.

Conceitos de Liderança

Você já percebeu que tudo passa pela sua capacidade de exercer a autoridade sabendo influenciar as pessoas para que tenham disposição para lutar por objetivos do grupo. Ainda assim, consolide esse conceito fazendo contato com definições de vários autores.

Um destaque para alguns conceitos sobre o que é liderança:

“Atividade de influenciar pessoas fazendo-as empenhar-se voluntariamente em objetivos de grupo.” (George R. Terry)

“Influência interpessoal exercida numa situação e dirigida, através do processo de comunicação, para a consecução de objetivos específicos.” (Robert Tannenbaum, lrving R. Weschler e Fred Massarik)

“A liderança consiste em influenciar pessoas para a realização de um objetivo comum.” (Harold Koontz e Cyril O'Donnell)

Veja que nas três definições encontramos as palavras: INFLUÊNCIA, PESSOAS e OBJETOS. Pode-se concluir que uma liderança positiva requer:

• a capacidade de influenciar pessoas e não simplesmente dar ordens;
• a lembrança de que seu desafio é a gestão de pessoas e não gestão de coisas;
• a garantia, por meio da construção coletiva, da integração e do equilíbrio entre os objetivos individuais e institucionais, que são os específicos do cotidiano escolar e suas necessidades de melhoria, transformando tudo isso em objetivo comum.

Alguns aspectos são essenciais numa liderança positiva. James C. Hunter, em seu livro O Monge e o Executivo: uma história sobre a essência da liderança, faz com que as pessoas pensem em um modelo no qual a liderança é servidora. Fala sobre um líder servidor que atua com autoridade e influência, consideradas por ele como as duas palavras-chave para definir liderança que, por sua vez, são evidenciadas por meio do serviço e entrega pessoal.

O autor afirma que a diferença entre gerência e liderança é que o gerente precisa focar processos e tarefas, e o líder tem o foco nas pessoas. Podemos entender que essas duas dimensões fazem parte do dia a dia do gestor na composição de sua liderança. No entanto, ele ainda diz que essa liderança é construída sobre o AMOR, definindo-o como “um comportamento de doação em relação aos outros” (2004, p. 46).

Fala-se de um novo paradigma sobre liderança. Uma vez que a palavra paradigma significa “padrões psicológicos ou modelos que usamos para navegar na vida”, fica fácil verificar que padrões psicológicos fazem parte dos seus modelos mentais para o exercício da liderança.

Pensar sobre o poder e a autoridade sobre a base da influência e não do medo. Dessa forma, o que significa autoridade? Hunter responde: “Ter habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que se deseja por causa da influência pessoal do líder” (2004, p. 26).

Estilo de Liderança

É interessante notar que eram detectados apenas dois tipos de estilos de liderança: o autocrático preocupado apenas com o resultado; e o democrático interessado em pessoas. Esses estilos representam diferentes formas e níveis de liderança. Há uma relação de causa e efeito, ou seja, como cada estilo resulta um efeito (impacto) diferente na equipe de trabalho.

 Perceba que a forma de comunicação apresenta um enunciado típico. É importante prestar atenção às palavras que você diz, pois normalmente elas sinalizam a nossa concepção de liderança.

Está nas mãos da liderança, ou seja, do gestor, a qualidade do ambiente da organização e o nível de conscientização e do comprometimento das pessoas.

É importante destacarmos a diferença entre grupo e equipe.

Um grupo é um conjunto de indivíduos unidos para atender a um objetivo comum, mas que não se dedicam ao conhecimento mútuo e nem à co-criação.  

Time ou equipe é um grupo que trabalha interativamente, cria junto e, além de atender ao objetivo comum da organização, se preocupa um com o outro.

Assim, quando o líder avança no seu estilo de liderança, sendo mais que um facilitador, ele poderá ter conseguido amadurecer a sua equipe de tal forma que ela tenha autonomia e autodireção – equipe autodirigida.  No nível mais elevado, o gestor atua fora da equipe, patrocinando informações, recursos e se envolve apenas em tomadas de decisões estratégicas.

Isso é liderança situacional. O gestor pode navegar entre os diferentes estilos de acordo com as circunstâncias. Não há mal nenhum em ser impositivo quando necessário. Imposição sim, mas com humanização das relações. Rigor, disciplina e humanização devem integrar qualquer estilo de liderança.

Os estilos de liderança se aprimoram de acordo com a necessidade, o objetivo e as características do grupo liderado. Criatividade, confiança e respeito mútuo, amor e determinação são ingredientes fundamentais para se manter um time energizado e disciplinado, aspectos que também oscilarão a partir do estilo do líder.

Precisamos ampliar ainda mais as nossas reflexões lembrando que as organizações precisam de líderes que façam seguidores. O líder positivo realiza tarefas da rotina diária enquanto constrói relacionamentos. É preciso perceber que o primeiro relacionamento a ser construído é a sua própria relação com as pessoas. A maneira de falar, ouvir e valorizar a contribuição das pessoas faz toda a diferença. Observe a seguir.

• Qual é a imagem que o líder está passando para a sua equipe?
• Que marcas são deixadas na mente e no coração das pessoas?
• Que medos as pessoas podem ter da marca chamada VOCÊ?
• Quais os diferenciais que seus liderados enxergam na marca chamada VOCÊ?

TODO LÍDER TEM SEMPRE UMA TAREFA PARA CUMPRIR E UMA EQUIPE PARA COMANDAR.

Grandes líderes influenciam pessoas a alcançarem estágios que nunca atingiriam por conta própria. Liderança é influência. Precisamos perceber que tal influência necessita de padrões éticos, de amor ao próximo, paciência, respeito e exemplo.  Isso mesmo! As palavras movem, mas o exemplo arrasta. As pessoas concentram energia no interesse do líder.

Existem dois pontos básicos que incentivam alguém a seguir um líder no ambiente de trabalho:

1) pela admiração, isto é, pelo que ele traz para a organização. O líder influencia por meio da competência, atraindo mais pelo cognitivo do que pelo emocional.  As pessoas admiram, orgulham-se de trabalhar com gestores que consideram inteligentes e habilidosos e sentem vontade de aprender com ele;

2) pelo vínculo afetivo.  As pessoas se motivam e seguem o líder além de sua autoridade oficial. Esse nível de relacionamento torna o ambiente de trabalho informal e prazeroso.

A seguir, você vai conhecer alguns motivos em especial que fazem as pessoas seguirem seus líderes:

PERSONALIDADE - respeito

As pessoas  seguem o líder em virtude do que ele é e do que ele representa. Este aspecto é evidenciado por exemplos de líderes que passaram anos levando pessoas e organizações ao crescimento com atitudes éticas, transparentes e humildes.

A característica básica é a constância de propósito.

DESENVOLVIMENTO DAS PESSOAS - aconselhador

As pessoas seguem o líder em virtude de perceber que ele se compromete com o desenvolvimento pessoal de sua equipe, que cuida da carreira de seus seguidores aconselhando-os, investindo em formas de capacitações diferenciadas de acordo com as competências e habilidades necessárias a cada colaborador.

É aqui que ocorre o crescimento de longo alcance e o gestor se torna um líder que forma líderes. Ele desenvolve em seus liderados a visão de futuro, a consciência da missão de cada um, o espírito empreendedor, entre outras características.

PRODUÇÃO - resultados

As pessoas seguem esse líder em virtude dos resultados que ele traz para a instituição.

O líder influencia pela competência e as pessoas se orgulham de trabalhar com gestores que consideram inteligentes e habilidosos e têm admiração e vontade de aprender com ele. São atraídas mais pelo cognitivo do que pelo emocional.

RELACIONAMENTO - permissão

O vínculo afetivo é o que mais conta nesse tipo de influência. As pessoas seguem porque querem e seguirão além de sua autoridade oficial.

Este nível de relacionamento torna o ambiente de trabalho informal e prazeroso. As pessoas trabalham motivadas.

POSIÇÃO - cargo

As pessoas respeitam a hierarquia e seguem porque têm que seguir. Se o líder só utilizar este tipo de influência, terá uma equipe desmotivada. Sua influência não se estenderá além da sua posição hierárquica.

As pessoas começam a desenvolver um sentimento de defesa e pouco comprometimento, pois a arrogância afasta os liderados de seus gestores.

Lembre-se: líder que é líder tem seguidor. Para refletir sobre esse assunto, que tal ler o texto a seguir?

“Estamos entrando novamente numa era com ênfase no administrador/líder. Todavia, não será mais o líder do início do século, capaz de criar e dirigir sozinho as organizações. Necessitamos de homens com a habilidade de conceber uma nova estrutura de liderança, capaz de criar e dirigir organizações para a mudança, para o novo.” (Peter Drucker).

Texto de Débora Dias Gomes (Originalmente - Liderança Educacional)
Adaptado por Ozéas Dias Gomes (Para Gestão e Liderança)

PAPEIS E COMPETÊNCIA PARA O LÍDER DO SÉCULO XXI

Papéis ou funções fazem parte do perfil do gestor, ampliando-os com um conjunto de competências.

A função do gestor tem seu papel primordial na organização. Porém, toda função vem seguida de responsabilidades e atribuições, que, por sua vez, requerem a clareza dos grandes papéis que todos desempenham para a realização da missão de dirigir uma equipe. Dessa forma, faça agora uma rápida parada para elencar funções que podem ser assumidas por todo líder ao longo de seu trabalho.

ENGENHEIRO DE MANUTENÇÃO

Responsável pelo mapeamento dos processos e procedimentos organizacionais, atuando no acompanhamento da produtividade das pessoas em seus respectivos processos e verificando se a rotina está dentro do previsto e se cada estação de trabalho tem a infra-estrutura adequada.

FORMADOR DE EQUIPE

O líder deve utilizar uma metodologia de formação de equipes para a construção coletiva da organização

EDUCADOR E TREINADOR

Um líder que tem seguidores é um educador por natureza. Ele prepara o grupo e se prepara para mudanças. Uma das principais preocupações do líder deve ser a de educar e treinar. O treinamento é que garante, na prática, os resultados das grandes ideias.

O ser humano tem as dimensões: intelectual, física, social, emocional e espiritual, e para crescer em todas essas áreas, precisa de três esforços constantes: auto-descoberta, auto-estima e auto-desenvolvimento.

O líder precisa garantir um ambiente de aprendizagem para desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes imprimindo o significado e rumo aos objetivos globais.

ARQUITETO DO FUTURO

Como projetista, ele cria a realidade a partir dos anseios, dos seus objetivos pessoais e de seus liderados. O líder tem obrigação de introduzir mudanças que melhorem a qualidade de vida do grupo: precisa ter visão e inspirar o grupo.

Trata-se do papel do líder como um visionário, que percebe as tendências e cenários que estão por vir, projetando a escola para esse futuro. Nesta definição reside a necessidade da competência técnica do líder como planejador. O planejamento estratégico é a ferramenta que posiciona a organização para alcançar o futuro desejado.

POLÍTICO

O papel político do gestor começa com a sua capacidade de perceber o papel social da instituição e perceber a organização, a sociedade e o seu em torno como um todo, presumindo as implicações de suas decisões para a organização e para a comunidade.

Ele precisa articular as relações políticas necessárias para o bom andamento da instituição.

GESTOR

O gestor eficiente é capaz de desempenhar cada uma dessas funções de acordo com a situação que se apresenta, sempre de forma equilibrada e com bom senso.

Muitas vezes o gestor precisa desempenhar, também, o papel de bombeiro, atuando de forma corretiva e resolvendo situações inesperadas.

No entanto, é preciso ressaltar que quanto melhor você desempenhar os papéis, menor será a necessidade de “apagar incêndios” na sua gestão.

Só existe mudança onde há um agente de mudança.

Por isso, o tema liderança tem sido historicamente apresentado como o primeiro foco de excelência em gestão. Assim, ao estudar os conceitos, os papéis e as competências para o líder do século XXI, o objetivo é refletir sobre as formas de potencializar a capacidade de influenciar pessoas.

Pode-se concluir que a autoridade e o poder são pano de fundo na abordagem "liderança". Sabe-se que alguns gestores amam o poder, mas esse estudo é dedicado aos líderes que têm o poder de amar. Por essa razão, entenda um pouco mais a definição da palavra "liderança" acompanhada de alguns comportamentos necessários ao líder.

Esse líder é aquele que desenvolve competências para o exercício da autoridade pela influência, e não pela força. É aquele que se apropria dos estilos certos para cada situação, desempenhando os papéis do líder, utilizando-se das 8 competências e várias habilidades:

1 - Provocar mudanças (Ser agente de mudanças).
2 - Organizar e dirigir a sua própria história (Ser o arquiteto do seu próprio futuro).
3 - Administrar o seu processo de Educação continuada.
4 - Socializar com entusiasmo os valores universais indispensáveis à efetiva liderança (amor, paz, justiça, honestidade, ética, etc.).
5 - Administrar conflitos éticos da sua gestão (Ética vem de “Eta” – morado do homem – daí a necessidade de potencializar os valores universais).
6 - Comprometer-se com o aprendizado dos que estão à sua volta (promover a inclusão).
7 - Aprender e ensinar a conviver (Cultivar relacionamentos).
8 - Desenvolver a sabedoria social (Ser útil na busca de solução em favor de uma sociedade mais justa).

Poder legitimado e Poder pela Influência.

Poder legitimado pelo cargo (hierarquia como forma de superioridade).

Poder pela influência e relacionamento (hierarquia somente para dividir níveis de responsabilidade).

Arte de Delegar

Quando o líder não teme compartilhar o poder, ele empodera a sua equipe por meio da delegação. Ele não apenas lidera um grupo abaixo dele, mas eleva pessoas para participarem da construção coletiva da instituição. Quando a liderança é compartilhada, o líder alcança níveis ainda maiores de empoderamento. Ele passa a ser reconhecido não apenas pela sua equipe, mas também pelos alunos, pais e comunidade. A sociedade o respeita e o considera uma voz representativa.

Empoderamento é a capacidade do líder de promover uma gestão participativa, onde seus liderados são encorajados a contribuírem com suas habilidades, experiências e conhecimentos.

Observe o que Whitney M. Young Jr. diz sobre o papel do líder:

“A verdade é que não há nada de digno em ser superior a outra pessoa. A única nobreza genuína é ser superior a seu antigo eu.”

Você poderá identificar as diferentes ferramentas a serem utilizadas pelo líder que deseja exercitar a Arte de Delegar.


DELEGAR TAREFAS

Lembre-se: “quem não tem competência não se estabelece”.

Desenvolva as pessoas antes de delegar. Dê e peça atenção, dizendo às pessoas o que se espera delas. Transmita claramente a missão, as metas esperadas e o desempenho desejado. Desenvolva autonomia.

VALORIZAR E RECONHECER

Dê valor às idéias e ações das pessoas.

Dê oportunidade e liberdade às pessoas para fazerem o que gostam e o fazerem bem, possibilitando-lhes a auto-estima, o crescimento e a auto-realização. Apoie e reconheça talentos e desempenhos bem-sucedidos. Institua o hábito de reconhecimento mútuo.

POSSIBILITAR O TRABALHO

Dê oportunidade de aprendizagem por meio de capacitação/treinamento, orientação, pesquisa, planejamento e provisão de recursos.

ESTAR LEGITIMADO

Seja o representante de uma ordem estabelecida que dá o direito de liderança. Não aja em escopos fora de sua responsabilidade.

TER COMPETÊNCIA

Seja reconhecido pelo hábito de buscar conhecimentos e pelo domínio de assuntos essenciais à sua função.

DAR EXEMPLO

Tenha uma marca pessoal tão interessante a ponto de as pessoas buscarem semelhanças.

LIDAR COM INFORMAÇÕES

Busque, analise e divida informações. Construa bancos de dados e memória cultural da sua instituição. Ouça as pessoas com empatia, esforço e disciplina.

CUIDAR DO CLIMA  ORGANIZACIONAL

Obtenha cooperação, coesão e co-criação. Perceba o clima do grupo e ajude os membros a melhorá-lo, caso seja necessário. Reduza a tensão e busque a reconciliação de desentendimentos. Comemore a vida e os aniversários.

DAR E RECEBER FEEDBACKS

Garanta a comunicação através da reorientação das informações. Avalie-se e avalie adequadamente seus liderados. Encare o erro como aprendizagem.


Estudar a arte de dar e receber feedback proporciona uma grande síntese das abordagens feitas ao longo desta unidade de estudo.

Está nas mãos da liderança, ou seja, do gestor, a qualidade do ambiente da escola por meio da conscientização e do comprometimento das pessoas. Lembre-se de que as diferentes ferramentas estarão sempre a serviço da concepção de liderança que o líder tem:

• liderança autoritária (poder pela hierarquia);
• liderança participativa (poder pela influência).

Quando alguém se candidata a ser líder, as necessidades das outras pessoas se tornam a coisa mais importante na escala de prioridades. O líder servidor está preocupado com o que as pessoas precisam e não com o que as pessoas querem.

Texto de Débora Dias Gomes (Originalmente - Liderança Educacional)
Adaptado por Ozéas Dias Gomes (Para Gestão e Liderança)


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