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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

COMO VENCER OS CONFLITOS NA ORGANIZAÇÃO


Bom relacionamento interpessoal não significa a ausência de conflitos.   

O Conflito pode ser normal. É inevitável na relação entre pessoas da organização que em determinado momento o conflito apareça.

Não se pode esquecer que nos relacionamos com pessoas diferentes, com pensamentos diversos, e personalidade própria, e objetivos às vezes diferentes.

As pessoas normalmente reagem às mudanças e isso pode provocar o conflito.

É necessário que os membros da equipe percebam esses fatos como normal nos relacionamentos humanos.

O que é necessário saber é como será a reação diante do conflito e como as pessoas irão agir para vencê-lo e dar continuidade aos objetivos do grupo.

O Conflito pode ser construtivo. Não há como decidir que tipo de conflito o grupo vai enfrentar, mas cada liderança com o seu grupo poderá decidir o jeito de enfrentá-lo. O conflito será construtivo quando o grupo está capacitado para entender que os sentimentos precisam estar separados das ações.

As reações positivas transformam o conflito em algo construtivo, principalmente para o amadurecimento das pessoas do grupo. Ao contrario disto o conflito se tornará destrutivo.

REAÇÕES CONSTRUTIVAS
REAÇÕES DESTRUTIVAS
A pessoa vai mudar; buscar; ajustar; conciliar.
A pessoa é rígida, inflexível, não muda.
A pessoa é aberta para aprender, ao invés de se proteger.
A pessoa procura proteger-se e atacar o outro.
A pessoa é aberta para mudar.
A pessoa é fechada sem abertura para mudança.
A pessoa é admirada e respeitada pelos envolvidos.
A pessoa sente medo, raiva e insegurança.
A pessoa tem motivação para estabelecer relacionamentos saudáveis.
A única motivação é brigar e argumentar.
A pessoa está focada no relacionamento com outros.
A pessoa se focaliza apenas em si mesma.
É empática
Recusa-se a se expor a uma comunicação saudável.
Coopera para manutenção dos relacionamentos.
Compete e é destrutiva, buscando o domínio.


Em todo o conflito as partes envolvidas apresentam suas verdades.

O ponto de vista de cada pessoa normalmente é defendido como verdade para discussão e solução de problemas. Quando uma pessoa está extremamente comprometida com o assunto não consegue perceber que a outra pensa a respeito do mesmo assunto. Diante disto é importante que se desenvolva uma conversação sobre os pensamentos apresentados pelos dois membros do grupo com pontos de vista diferentes em torno de um mesmo assunto.  O líder precisa estar atento para promover convergência no tratamento dos assuntos na equipe. Assim o conflito tratado é construtivo.

Mediação de um conflito.  

A mediação é uma estratégia que permite que as partes envolvidas trilhar um caminho onde é possível criar uma nova oportunidade para se chegar a um acordo. A mediação não é um sinal de fraqueza ou incapacidade. Ao contrário, é um sinal de maturidade. Decidir participar de um processo de mediação implica concordar na procura de uma opção pacífica para resolver um conflito.
Um processo de mediação precisa ter começo, meio e fim. Ou seja, um mediador deve ter conhecimento e habilidade para lidar com mediação de conflitos.

Há situações que as partes envolvidas não conseguem entre elas sanar as questões de conflito, neste caso aparece uma terceira pessoa que chamamos de mediador. O papel do mediador não é ajudar os envolvidos a encontrar a solução para o conflito; ele ajuda para que a posição contraria não seja a causa de rompimento entre as partes; ele cuida para agir imparcialmente dando as mesmas oportunidades para que os lados contrários apresentem seus pontos de vista. O mediador deve ajudar os envolvidos no conflito a buscar convergência diante dos assuntos tratados na equipe onde devem trabalhar juntos.

Dinâmica da Mediação

Um processo voluntário: A pessoa que se apresenta para ser mediador, deve participar desse processo voluntariamente.

A motivação é de colaborador: As partes envolvidas em um conflito são encorajadas em conjunto e a buscar o melhor acordo possível para todos.

É necessário imparcialidade e neutralidade: O mediador tem a responsabilidade de assistir as partes envolvidas sem favorecer qualquer lado.

Etapas do processo de mediação

Primeiro, reunião individual preliminar com cada parte. O mediador precisa tomar conhecimento sobre o assunto do conflito a partir do relato de cada parte.

Segundo, encontros das partes envolvidas com o mediador. O mediador dar oportunidade para cada pessoa descrever o problema ou o conflito. E em conjunto identificar se os pontos de interesses convergem para a solução do conflito.

Terceiro, quando necessário, vários encontros separados com as partes envolvidas. Para manter a noção do equilíbrio, em alguns casos é necessário as reuniões individuais durante o processo, para levar as partes a uma mudança.

Quarto, obtenção de acordo entre as partes envolvidas. Quando as partes envolvidas em um conflito conseguem chegar a um acordo. Um acordo eficiente deve ser:

- Específico. O ideal é usar palavras e datas específicas, que tenham o mesmo significado para ambas as partes.

- Claro quanto aos prazos. O acordo deve especificar todas as datas e prazos, e devem ser observados à risca.

- Equilíbrio. Se a situação parecer pender para um dos lados, o mediador poderá balanceá-la, pedindo para a outra parte concordar com o que a primeira está aceitando fazer.

- Positivo. Sempre que possível, encorajar os envolvidos a afirmar positivamente o que irão fazer no futuro.

- Realista. É melhor que o cumprimento do acordo dependa somente das ações dos envolvidos

Quinto, encontro para avaliação. Interessante para que as partes envolvidas tenham ciência quanto à manutenção do acordo feito para estabelecimento e crescimento da confiança. Caso alguma parte do acordo não foi cumprido, o mediador ajudará identificar a causa e discutir as opções para o restabelecimento do acordo.

Para que os conflitos sejam transformados em relacionamentos saudáveis, existe o caminho que possibilita a cura, o restabelecimento da confiança e a renovação da esperança. Esse caminho é o processo de perdão. Como crentes em Jesus Cristo somos convocados a exercer o ministério da reconciliação (2ª Corintios 5:18). Perdoar é a opção que pode transformar relacionamentos quebrados e restaurá-los.

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