Ao tratarmos de liderança cristã, no entanto, há algo que é indispensável: contemplar Jesus Cristo e aprender com Ele a convocar, formar os membros do grupo e dedicar-se a eles com amor e solicitude.
Ao lermos o Evangelho e as cartas dos apóstolos, percebemos que Jesus Cristo era para seus discípulos o Mestre amado ao qual consagraram suas vidas. Sentiram-se fortemente atraídos pela bondade de Jesus e pelo projeto divino de salvação anunciado pelo Filho de Deus. Entregaram-se de corpo e alma ao seguimento de Jesus Cristo, deixando tudo por amor a Ele.
MODELO QUE ENTUSIASMA
Este vínculo firme de ligação amorosa com Cristo marca a vida, até hoje, dos discípulos de Jesus e explica o entusiasmo e a santidade de todos os seus seguidores.
No centro da vida espiritual do líder cristão surge à mesma entrega de Jesus e a alegria de tornar-se seu discípulo e seguidor, contemplando sempre mais o Divino Mestre e procurando imitá-lo do melhor modo possível. Entre as lições que o líder cristão precisa mais aprender e que integram sua espiritualidade, está o modo como Jesus exerceu o seu pastoreio divino.
Em primeiro lugar, Cristo nos ensina a união profunda com o Pai, cuja vontade procurou sempre cumprir com amor e zelo, mantendo-se em contínua fidelidade ao projeto de salvação que o Pai a Ele confiava. Também o líder cristão deve permanecer na presença de Deus, em constante oração para conhecer a vontade do Pai e cumpri-la em sua vida.
A segunda lição da liderança de Jesus é a estima, respeito e amor a todos os seus discípulos. Muitas vezes, Jesus afirmou que os amava e considerava seus amigos, manifestando claramente a verdade destas palavras, pela dedicação constante aos discípulos e pelo dom da vida.
UMA ATITUDE INDISPENSÁVEL
Mas, há um outro aspecto que não pode faltar: Jesus exercia sua liderança fazendo o bem aos discípulos, servindo a eles por amor e ensinando pelo exemplo que devemos “lavar os pés” uns aos outros. Diz com firmeza que seus seguidores precisam imitar o Mestre neste gesto de serviço amoroso e assim experimentar a sua alegria divina.
O Apóstolo Paulo lembra este ensinamento precioso às comunidades, declarando ser palavra do Senhor Jesus:
“Maior a alegria de quem dá, de quem serve, de quem faz o bem a seus irmãos e assim se sente feliz” (cf. 2 Cor 9,7). Eis aí um programa de vida para os líderes cristãos: íntima união com Jesus Cristo, aprendendo dele a paixão pela vontade do Pai, o amor a todos que se expressa na alegria de ajudar e servir os irmãos.
O que caracteriza melhor a liderança cristã não é tanto a capacidade de orientar e organizar, mas o modo todo especial de exercer a missão como somente Cristo soube viver e ensinar a seus discípulos: a alegria de servir.
O LÍDER E A IGREJA
Diante dessa realidade e como líder desta Igreja, o cristão que assume o ministério da liderança deveria também ser este sinal profético no mundo de hoje. Não se joga fora uma herança de séculos.
A função da Igreja, bem como dos seus líderes, não é a de adaptar-se às verdades provisórias da sociedade, mas ser sal e luz. Se o líder Jesus Cristo tivesse barateado algumas verdades, certamente não teria morrido na cruz.
Fonte
Jornal Missão Jovem
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