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terça-feira, 26 de abril de 2011

ESTILO DE LIDERANÇA I

Era uma decisão importante que a organização precisava tomar. O líder marcou com as pessoas da sua equipe uma reunião; quando todos os componentes apresentaram suas sugestões, e registraram uma a uma, e definiram quais entre as idéias apresentadas eram ou não resposta para assunto em foco. As sugestões eleitas foram colocadas em ordem de importância e prioridade, e identificadas validas para tomar a decisão, em seguida a equipe planejou as ações para executar todas as propostas apresentadas e assim os resultados almejados foram alcançados. Este é um estilo denominado de “Liderança participativa”. O líder que faz opção por esse estilo de liderar, precisa de capacitação, principalmente para lidar com idéias diferentes das suas e saber aplicá-las à liderança com compromisso.

O Líder revela seu estilo à medida que desempenha a sua tarefa e aplica métodos de administrar sua equipe. Mas é preciso considerar que muito do estilo de liderança está relacionado com a personalidade, com o caráter das pessoas; e também às situações apresentadas na equipe de trabalho. Além de programas o líder precisa conhecer as pessoas e como interagir com elas nas diversas situações que possam ser identificadas no seu grupo de trabalho. Qual o seu estilo ao liderar as pessoas do seu grupo?

Já é convencional dizer que: Há três estilos que podem ser identificados em um líder: O democrático, o autocrático e o liberal.

Líder Democrata – esse estilo de liderança permite que todos os membros do grupo participem das decisões. O líder discute, consulta, colhe idéias e permite que ajudem a estabelecer meios de administrar. Promove a participação espontânea dos membros do grupo. O líder democrata normalmente diz: “Nós Vamos” ou “Nós Realizamos”. É um estilo gerador de um forte espírito de trabalho em equipe.

Líder Autocrata – nesse estilo de liderança as decisões são tomadas pelo líder que exige obediência por parte das pessoas lideradas. O líder não leva em consideração o que seus liderados pensam e descarta qualquer participação dos membros do grupo. É um líder exclusivamente interessado por tarefas e nos resultados que podem produzir. Não se importando com o bem estar das pessoas. É um estilo também conhecido como liderança autoritária ou diretiva.

Líder Liberal – esse estilo de liderança atua dependendo do senso de responsabilidade e do discernimento dos membros do grupo. Isto significa “deixa fazer”. Em geral o líder não exerce supervisão sobre o grupo, normalmente os liderados ficam livres para por seus projetos em prática sendo delegado pelo líder liberal.

Observe o Gráfico

No gráfico acima vemos que em um extremo o líder adota autoridade absoluta; no outro, concede aos liderados um elevado grau de liberdade; quando o líder adota o estilo democrático ele tem facilidade de deslocar a sua liderança para o liberal ou para o autocrata dependendo, bastante, da situação que se encontra o seu grupo ou da personalidade de determinados membros da equipe. Vamos exemplificar: em se tratando de liderança cristã o líder democrata tomará uma postura autocrata em defesa de princípios cristãos que são inegociáveis, ele faz valer a sua “autoridade”. O deslocamento para o liberal acontece à medida que o líder conhece o seu liderado e confia nele, tem consciência da sua capacidade, do seu caráter, sabe que o liderado tem habilidades e competências para fazer as tarefas com segurança, o líder dará liberdade de ação para este liderado, mas nunca deixará de supervisioná-lo.

Outros estilos de liderança - Líder Carismático. É aquele líder que surge no meio do grupo por empatia e influência positiva. Geralmente os próprios membros identificam-no antes mesmo que ele tenha consciência disso. Importa-se com as pessoas, é ético e com boa comunicação. Esse possui a liderança nata. É o tipo que mais se assemelha ao líder do futuro, o líder servidor.

Líder Servidor. O propósito dessa liderança é ajudar a sua equipe a se desenvolver, é estar mais preocupado em servir os seus liderados, do que apenas dar ordens. É aquele que percebe que o seu sucesso depende diretamente de sua equipe. Pensando e agindo assim, recebe mais retornos que os outros tipos de liderança. Trata-se de um líder que ajuda em vez de ser servido e acima de tudo é ético.

Fonte: OZÉAS DIAS GOMES. Manual do Seminário de Capacitação "Lideres que Aprendem"

ESTILO DE LIDERANÇA II

Descobrindo e Desenvolvendo seu Estilo de Liderança

Certos estilos de liderança adaptam-se melhor que outros às necessidades específicas da organização, inclusive na igreja. Líderes altamente eficientes são frequentemente influentes não por serem altamente talentosos, mas também porque seus estilos de liderança combinam perfeitamente com específicas necessidades ministeriais. Descobrir e desenvolver estilos de liderança específicos é outro importante segredo da eficiência na liderança.

Imagine o que significa a combinação do seu estilo de liderança com os diversos estilos dos líderes da sua equipe, e o impacto que isto pode causar na sua organização:

1. Estilo de Liderança Visionário – Líderes visionários não sentem qualquer inibição em apelar a toda e qualquer pessoa para compartilhar da sua visão. Eles propagam sobre ela e inflamam-se em si mesmos. São líderes idealistas e cheios de fé, que crêem de todo o coração, se propagar sua visão com clareza e freqüência suficiente, ela vai se tornar realidade. Eles não são facilmente desencorajados ou desiludidos. Eles não se deixam esmorecer diante da oposição e se empoem diante do que crêem. Quando estão diante do seu grupo compartilham logo a sua visão. Portanto eles transmitem a visão e atraem as pessoas para ela, e correrão tentando realiza-la.

2. O Estilo de Liderança Direcional – A força desse líder é a sua misteriosa habilidade dada por Deus para escolher o caminho certo para uma organização quando ela chega a um impasse decisivo. Esse estilo de liderança é importante porque a organização de tomar decisões acertadas para evitar o erro.

3. Estilo de Liderança Estratégica – Possuem habilidade de pregar uma empolgante visão e fragmenta-la em uma série de fases alcançáveis e seqüenciais. Esse dom de liderança possibilita a uma organização marchar de forma consciente para caracterização de sua missão. Líderes orientados estrategicamente formam um plano estratégico que todos podem compreender e do qual todos podem participar. Um líder estratégico também vai se esforçar para alinhar os vários subgrupos de uma organização, de forma que toda a energia da organização se concentre na realização da visão.

4. O Estilo de Liderança Gerencial – Embora possa parecer um paradoxo, considerando a afirmativa de que precisamos muito mais de LIDERES do que de GERENTES. Aqui a referencia é ao estilo de liderança que descreve um líder que possui habilidade de organizar pessoas, processos e recursos, no esforço de cumprir uma missão. Talvez os exemplos de José no Egito e de Neemias em Jerusalém, foram de verdadeiros Líderes Gerentes.

5. O Estilo de Liderança Motivacional – Possuem habilidades de manter seus companheiros de equipe empolgados. Estão em constante procura de pessoas nas quais eles possam injetar ânimo e encorajamento que precisam para cumprir a missão.

6. O Estilo de Liderança Pastoral – São líderes que montam sua equipe pacientemente, alimenta os membros nutrindo-os com conhecimento, ama os membros da equipe profundamente, acalenta-os gentilmente, apóia-os firmemente, escuta-os pacientemente e ora por eles constantemente. Conduz os membros da equipe para uma experiência comunitária, que o coração deles começa a transbordar boa vontade que os estimula a realizar sua missão.

7. O Estilo de Liderança que forma Equipe – O Líder conhece a visão e tem consciência que para alcançá-la será necessário a formação de uma equipe e colaboradores para executar o objetivo. Formadores de equipe possuem uma percepção sobrenatural para pessoas, o que lhes permite ter êxito em achar e desenvolver pessoas certas, com as habilidades certas, o caráter certo e apropriada combinação com os outros membros.    

8. O Estilo de Liderança Empreendedor – Líderes empreendedores podem ser dotados dos demais estilos de liderança, mas o que diferencia esses líderes dos outros é que funcionam otimamente já no início das atividades. Se esses líderes não puderem iniciar algo novo regularmente. Começam a perder energia.

9. O Estilo de Liderança Reformista – O ponto forte dos líderes reformistas é alterar ambientes. Esses líderes possuem o dom de serem bem-sucedidos em situações turbulentas – uma equipe que perdeu sua visão, um ministério em que as pessoas estão nas posições erradas, um departamento que tenta progredir sem estratégia – conseguindo resolve-las. Esses líderes agem entusiasticamente a fim de descobrir a missão original e o motivo pelo qual se desviou dela. Reavaliam pessoal, estratégia e valores. Reúnem-se constantemente com membros da equipe para ajudá-los a compreender onde o “antigo” deu errado e como o “novo” deve ser. Desse modo, incitam os membros da equipe a agir.

10. O Estilo de Liderança Consensual – Esses líderes dão importantes contribuições a organizações de grande porte, como ministérios paraeclesiásticos, denominações e instituições educacionais porque possuem extraordinária habilidade de reunir, sob o guarda-chuva de uma única liderança, uma ampla gama de grupos. Isso possibilita que uma organização complexa se concentre em uma única missão. Líderes consensuais sentem-se mais empolgados ao enfrentar o desafio de unir e satisfazer as necessidades de vários grupos.

Quatro passos para descobrir e desenvolver seu estilo de liderança.

Para combinar os estilos de liderança com as necessidades organizacionais a fim de que você lidere com alto impacto:

1. Identificar seu estilo, ou estilos, de liderança.
2. Determinar se o seu estilo é adequado a sua atual situação de liderança.
3. Identificar o estilo de liderança de cada membro da sua equipe. Certifique-se de que cada pessoa esteja desenvolvendo tarefas corretas, ou seja, de acordo com o seu próprio estilo de liderança.
4. Comprometa-se a desenvolver o seu estilo de liderança mais forte e a crescer nos estilos de liderança em que é mais fraco.

Fonte: Livor - Liderança Corajoso Bill Hybels. resumo e adaptação do capítulo 7 - Descobrindo e Desenvolvendo seu Estilo de Liderança. p.141

sexta-feira, 15 de abril de 2011

AUTORIDADE X AFETIVIDADE NA LIDERANÇA

Esta questão é antiga, mas continua mal resolvida: o relacionamento entre chefes e subordinados ainda deixa muito a desejar em termos de qualidade, eficácia e harmonia. Antes da crise - e certamente continuará após ela - essa dificuldade era a maior causa de demissões nas empresas, em todos os níveis.

Nas atitudes de muitos profissionais ainda sobrevive um paradigma antigo de que "chefe sorridente é chefe incompetente". E como tem gente que, até hoje, acredita nisso, quando ocupam cargos de gestão armam-se diariamente de uma feroz sisudez e um ácido mau humor como se disso dependesse a imposição e aceitação da sua autoridade.

A esse respeito, Stephen Covey, autor do best-seller "Os Sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes", que vendeu mais de 15 milhões de exemplares, afirmou: "A maioria das lideranças ainda está estancada no modelo de trabalhador em que as pessoas são vistas como coisas a ser controladas e reguladas. Mas hoje é imperativo ter consciência de que as pessoas são feitas de corpo, mente, emoções e espírito."
           
Outro famoso mestre da administração, Peter Drucker, escreveu: "Não se gerencia pessoas. A tarefa é liderar pessoas. A meta é tornar produtivos as forças e o conhecimento específico de cada pessoa. Pessoas precisam ser tratadas cada vez mais como parceiras e não mais como empregadas. Não se pode dar ordem a elas. É necessário persuadi-las."

E, finalmente, repito James Hunter, o consagrado autor do "O Monge e o Executivo" que há anos consta da lista dos livros mais vendidos em São Paulo: "Liderança não é o que você faz, é o que você é. Liderança tem a ver com caráter: 99% das falhas de liderança são falhas de caráter. O desenvolvimento da liderança significa o desenvolvimento do caráter."

Essas transcrições têm o objetivo de reforçar o que venho defendendo em meus livros, artigos, seminários e palestras e que volto a insistir: a possibilidade de uma empresa ter lucro através de colaboradores felizes, depende fundamentalmente da capacidade das lideranças manterem o equilíbrio entre o uso justo e produtivo da autoridade e, ao mesmo tempo,  promoverem o calor e respeito humanos que podem ser gerados pela sua afetividade com a equipe.

O ultrapassado paradigma que ainda leva alguns gestores ao uso inadequado da autoridade tem um equivalente contrário, aquele que diz que afetividade compromete o poder da liderança e instala displicência e irresponsabilidade na equipe. Crenças falsas e descabidas como essas são as principais responsáveis pelos climas organizacionais de desmotivação, ressentimentos e improdutividade.

Toda empresa tem metas e resultados que necessariamente devem ser atingidos para sua sustentabilidade e crescimento. Todos os funcionários também têm metas e resultados a atingir como parte das suas responsabilidades - e é a soma desses resultados individuais que se traduz em lucro coletivo para a organização. Portanto, o interesse no sucesso desse processo é de todos, bem como a responsabilidade pela sua efetivação - e é ao líder que cabe sua condução.

A importância da autoridade que permite ao líder tomar decisões e indicar caminhos e soluções, para que a empresa atinja seus objetivos, é tão grande quanto a autoridade que lhe permite criar e manter um clima adequado de afetividade. São estes componentes emocionais que alimentam e dão força aos componentes técnicos e administrativos. Ambos devem funcionar lado a lado, pois um não sobrevive saudavelmente sem o outro.

Há muito tempo que estudos e pesquisas sobre gestão de pessoas vêm demonstrando que gritos e caras feias das lideranças não aumentam produção nem duplicam vendas. Ao lado da autoridade disciplinadora, as lideranças precisam usar também seus corações, sem os quais os verdadeiros talentos passam a se sentir como "coisas", conforme a citação do Covey. E, como sabemos, "coisas" nada produzem.

Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site
FONTE - URL: http://www.institutojetro.com/Artigos/lideranca_geral/autoridade_x_afetividade_na_lideranca.html
Site: www.institutojetro.com
Título do artigo: Autoridade X afetividade na liderança
Autor: Floriano Serra

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O LÍDER DO SÉCULO 21

O chefe controlador, que faz tremer os membros da equipe cada vez que assoma à porta, é uma figura em franco declínio. Ninguém mais acredita que chefe bom é aquele que comanda o time com o tal "punho de ferro". Se ele encara seus colaboradores como "braços", está equivocado. Mas, se os enxerga e respeita como "mentes produtivas", está certíssimo.

O líder do século 21 tem uma visão ampla do negócio e é capaz de estabelecer uma profunda interação com a equipe. É por meio desse relacionamento estrategicamente construtivo, e não da opressão e da cobrança, que ele consegue extrair o melhor desempenho de seus pares e subordinados.
             
Hoje, a chefia é exercida com maior mérito por aqueles que não se prendem a camisas-de-força teóricas. O líder do século 21 é criativo e aberto a novas culturas, estabelece uma comunicação franca e efetiva com a equipe, sabe ouvir e filtrar as informações que chegam até ele e não teme revisar métodos e processos a fim de se adequar às demandas do mercado – e, mais importante ainda, ele possui originalidade e arrojo suficientes para criar novas demandas. Quanto mais inova, mais ele inspira aqueles com os quais trabalha.

Outro aspecto interessante diz respeito à formação do líder moderno. Em um mundo globalizado, onde os patamares de exigência são definidos segundo parâmetros internacionais, é fundamental possuir uma sólida estrutura de formação para dar conta da competição acirrada. Por isso, quanto mais abrangentes forem as experiências de um profissional, melhor para ele e para a empresa. Afinal, o líder não precisa ser um especialista, mas um bom estrategista, pois as competências específicas podem ser aprendidas. E aí entra mais uma qualidade desejável: a obsessão por absorver novos conhecimentos.
  
Vão adiante os líderes que são ousados e assumem o risco ao tomar decisões. Por isso, a autoconfiança também é qualidade imprescindível para o novo líder. Ele não pode se esquivar de situações desconfortáveis que exijam medidas assertivas respaldadas na realidade. Mas, com toda a certeza, é o que deve ser trilhado. Sempre!

Adaptado